RESUMOS APROVADOS

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PN0318 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 27

Análise do perfil facial após preenchimento do mento com ácido hialurônico em pacientes com deficiência de mento tratados ortodonticamente
Dias MEN, Cotrin P, Valarelli FP, Cançado RH, Freitas KMS
Ortodontia - ASSOCIAÇÃO MARINGÁ DE ENSINO SUPERIOR
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste trabalho foi avaliar a atratividade do perfil facial após preenchimento do mento com ácido hialurônico em pacientes com deficiência de mento tratados ortodonticamente. A amostra foi composta por 10 pacientes com deficiência de mento tratados ortodonticamente, que receberam preenchimento do mento com ácido hialurônico. Cada paciente recebeu de 1 a 2 ml de ácido hialurônico na região do mento. Foram feitas fotos desses pacientes de perfil antes e após o preenchimento do mento. As fotografias de perfil foram transformadas em silhuetas, que foram avaliadas por meio de um questionário online, por leigos e dentistas, com notas de 1 a 10, sendo 1 a menor atratividade e 10, a maior atratividade. Cento e quarenta avaliadores responderam ao questionário, sendo 90 dentistas e 50 leigos, com idades médias de 38,92 anos (d.p.=7,46) e 37,00 anos (d.p.=10,35), respectivamente. A comparação da atratividade do perfil facial antes e após o preenchimento foi realizada pelo teste t dependente. A comparação entre os grupos de avaliadores foi realizada pelo teste t independente. Houve melhora estatisticamente significante da atratividade do perfil com o preenchimento do mento.
A realização do preenchimento do mento com ácido hialurônico promoveu uma melhora significante da atratividade do perfil facial em pacientes com deficiência de mento tratados ortodonticamente. Os leigos avaliaram os perfis como mais atrativos do que os dentistas, tanto antes quando após o preenchimento do mento.
PN0320 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 27

Fatores influenciadores na duração da amamentação exclusiva durante a pandemia
Souza DM, Santos APP, Lenzi MM, França TC, Alexandria A
Odontopediatria - UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A Organização Mundial de Saúde recomenda a amamentação exclusiva (AME) até os 6 meses de vida do bebê, devido aos benefícios para a saúde materno-infantil a curto e longo prazo. Este trabalho avaliou fatores que podem afetar a duração da AME durante a pandemia da COVID-19. Após aprovação no Comitê de Ética em Pesquisa da UERJ (n. 4.095.149), a coleta de dados foi realizada com um questionário on-line. O questionário foi respondido voluntariamente por mães de bebês nascidos em 2020. Essas mulheres foram recrutadas em mídias sociais com técnicas específicas para ampliar o alcance de respondentes com o perfil desejado. Foram realizadas análises de regressão logística e linear com α≤0,05. Coletaram-se 1120 respostas de mulheres cuja as médias de idade e de AME foram de 30,5 anos (σ=6,5) e 127,7 dias (σ=73,5), respectivamente. Os resultados mostraram que a experiência prévia de amamentação, o parto vaginal, a presença de rede de apoio no puerpério, não apresentar diagnóstico de depressão pós-parto e o nascimento da criança a termo apresentaram 1,57 (IC95%: 1,18-2,09); 1,68 (IC95%: 1,31-2,17); 2,28 (IC95%: 1,63-3,19); 2,42 (IC95%: 1,53-3,81) e 2,44 (IC95%: 1,56-3,82) vezes mais chance (odds ratio) de manter a AME por 180 dias. O relato de estresse no período do puerpério e a idade materna não tiveram relação com a duração da AME (p>0,01).
Conclui-se que dentre os fatores estudados, a experiência em amamentação, o tipo de parto, a rede de apoio, a ausência de depressão pós-parto, e a prematuridade foram os que tiveram relação com a duração da AME.
PN0321 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 27

Covid-19: consumo de produtos ultraprocessados cariogênicos em pré-escolares
Crema AFA, Menoncin BLV, Crispim SP, Fraiz FC
Estomatologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste trabalho foi avaliar as mudanças no consumo de produtos cariogênicos ultraprocessados em pré-escolares na pandemia do COVID-19. Estudo transversal com amostra representativa de pré-escolares (2 a 5 anos) dos Centros Municipais de Educação Infantil de Curitiba-PR. Os pais/responsáveis de 672 pré-escolares responderam questionário socioeconômico e demográfico. Os padrões alimentares foram avaliados através de questionário de frequência alimentar e questões sobre as mudanças alimentares na pandemia. Testes não paramétricos foram utilizados para avaliar a associação entre as variáveis (α=0,05). Cerca de 43 % dos pais relataram que a alimentação da criança modificou durante a pandemia. O maior relato de aumento no consumo de produtos ultraprocessados cariogênicos foi observado para Guloseimas (29,8%), seguido pelos refrigerantes (18,1%). A maior frequência diária de consumo de produtos cariogênicos ultraprocessados foi associada à menor escolaridade dos responsáveis, maior prevalência de relato de dor e cárie dentária atual ou pregressa. A análise isolada dos produtos ultraprocessados indicou que a maior frequência diária de consumo de refrigerante e refrescos esteve associada ao relato de dor dentária e a maior frequência diária de consumo de refrigerante, guloseimas e biscoitos ao relato de cárie dentária.
O consumo alimentar de pré-escolares na pandemia sofreu importantes mudanças e o consumo de produtos ultraprocessados cariogênicos foi relacionado à escolaridade dos responsáveis e ao relato de cárie e dor dentária.
(Apoio: CAPES)
PN0322 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 27

Avaliação da adaptação de protótipos de abridores de boca para atendimento de crianças no dedo indicador de adultos
Alves NM, Amorim LM, Vieira FF, Ferreira SH, Feldens CA, Kramer PF
Odontopediatria - CENTRO UNIVERSITÁRIO RITTER DOS REIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi avaliar a adaptação de protótipos de abridores de boca para atendimento de crianças (AB) no dedo indicador de adultos. Foram desenvolvidos cinco protótipos ABS (acrilonitrila butadieno estireno) cilíndricos tipo luva de PVC por meio de prototipagem por impressão 3D. Os protótipos apresentavam mesmo comprimento (35mm) e largura externa (30mm) e diferiam quanto ao diâmetro interno das conicidades de base/extremidade (P=15/11,5 mm, M=17/13 mm, G=19/16,5 mm, XG=20/18 mm e XXG=21,5/18,5 mm). A amostra foi composta por 68 adultos entre 18 e 60 anos. Os participantes introduziram o dedo indicador em cada um dos protótipos até o travamento, sendo registrada a distância entre a porção mais externa/distal do protótipo até a extremidade do dedo indicador (distância P-E). Foi considerado adequado o protótipo que permitisse a flexão do dedo indicador e que apresentasse uma distância P-E de 4,0±3,0 mm. Foram descritas as frequências simples e relativas. Os protótipos com melhor adaptação no dedo indicador foram o tamanho M e o tamanho G no sexo feminino e masculino, respectivamente. O protótipo M adaptou-se em 73,5% dos dedos indicadores direitos e em 70,6% dos indicadores esquerdos no sexo feminino. O protótipo G adaptou-se em 64,7% dos dedos indicadores direitos e em 52,9% dos dedos indicadores esquerdos no sexo masculino.
Concluiu-se que a identificação do protótipo que melhor se adapta em adultos do sexo masculino e feminino garantiu segurança e estabilidade para controle da abertura bucal, sugerindo dimensões para produção em larga escala.
(Apoio: CAPES  N° 001)
PN0323 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 27

Impacto do tratamento ortodôntico com alinhadores e aparelho fixo na qualidade de vida e satisfação do paciente: estudo clínico randomizado
Borsato TT, Bittencourt JM, Paiva SM, Conti ACCF, Fernandes TMF, Almeida MR, Almeida-Pedrin RR, Oltramari PVP
UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliar o impacto do tratamento com alinhadores ortodônticos (AO) e aparelho fixo (AF) na qualidade de vida relacionada à saúde bucal (QVRSB) e na satisfação do paciente. Este foi um ensaio clínico randomizado do tipo paralelo. Pacientes com má oclusão Classe I de Angle e apinhamento moderado foram alocados aleatoriamente em dois grupos: AO (n=20) e AF (n=20). Os pacientes responderam à versão brasileira do Oral Health Impact Profile (OHIP-14) antes (T0) e após 1 (T1), 6 (T2) e 12 (T3) meses do início do tratamento. A satisfação do paciente foi verificada por meio de questionário. Os dados foram analisados utilizando os testes t independente, Qui-quadrado, Mann Whitney, Friedman e Cronbach Alpha. Na comparação intergrupos, verificou-se que o tratamento com AF causou impacto significativamente maior (p<0,05) na QVRSB nos domínios Limitação Funcional (T1), Dor Física (T1), Desconforto Psicológico (T1 e T2), Incapacidade Física (T1 e T3), Incapacidade Psicológica (T1) e Escore Total (T1). Na comparação intragrupos, verificou-se que o AF causou impacto significantemente maior (p<0,05) nos domínios Limitação Funcional, Dor Física, Desconforto Psicológico, Incapacidade Física e Escore Total; enquanto nenhuma mudança significativa foi encontrada no grupo AO (p>0,05). Não houve diferença entre os grupos em relação à satisfação com o tratamento (p>0,05).
Pacientes tratados com alinhadores ortodônticos sofreram menos impacto na QVRSB em relação àqueles com aparelho fixo. Contudo, o tipo de aparelho ortodôntico não influenciou a satisfação do paciente.
(Apoio: CAPES  N° 0001)
PN0324 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 27

Reabsorção óssea periapical na presença ou ausência do receptor-1 do fator de necrose tumoral-⍺
Almeida-Junior LA, Lamarque GCC, Almeida LKY, Araujo LDC, Segato RAB, Paula-Silva FWG
Clínica e Cirurgia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste trabalho foi investigar a reabsorção óssea periapical e a expressão de mediadores do catabolismo ósseo, na presença ou ausência do receptor-1 do fator de necrose tumoral-alfa (TNFR1). Oitenta camundongos, geneticamente deficientes de TNFR1 (KO; n= 40) ou selvagens da linhagem C57Bl6 (WT; n= 40) foram utilizados. Os canais radiculares dos primeiros molares foram expostos ao meio bucal para contaminação microbiana ou mantidos hígidos. Os grupos foram divididos em hígido WT (H-WT), lesão periapical WT (L-WT), hígido KO (H-KO) e lesão periapical KO (L-KO) (n=10 dentes por grupo). Os animais foram eutanasiados após 7, 14, 28 e 42 dias e os tecidos removidos para avaliação microscópica e da expressão gênica RT-PCR em tempo real. Os dados foram analisados usando ANOVA com pós-teste de Bonferroni (α= 0,05). A contaminação dos canais radiculares resultou na formação da lesão periapical aos 42 dias. O gene Tnf teve sua expressão aumentada aos 7 dias para L-WT (p < 0,0001) e inibida para L-KO aos 42 dias (p < 0,05). Os receptores Tnfr1 e Tnfr2 apresentaram aumento significativo para L-WT em 7 dias (p < 0,0001) e, apenas o Tnfr2 para L-KO aos 7 e 28 dias (p < 0,05). Os genes relacionados a osteoclastogênese (Opg, Rankl e Mmp9) aos 7 dias tiveram sua expressão aumentada nos grupos com lesão (p < 0,01). Esse aumento foi mantido em 14 e 28 dias para Rankl e Opg respectivamente (p < 0,05).
A ausência do receptor-1 de TNF-⍺ resulta na modificação da sinalização osteoclastogênica, indicando que esse processo é regulado pela via do TNF-⍺, com maior efeito nos períodos iniciais da lesão.
(Apoio: FAPESP  N° 2019/00204-1   |  FAPESP  N° 2019/02432-1 )