RESUMOS APROVADOS

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PN0295 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 26

Tratamento convencional e tratamento restaurador atraumático: dor da criança percebida pelo cuidador durante o procedimento
Anabuki AA, Corrêa-Faria P, Costa LRRS
Prevenção e Reabilitação Oral - UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi comparar a dor relatada pelos cuidadores entre crianças tratadas usando a técnica de tratamento restaurador atraumático e tratamento convencional. Participaram deste estudo transversal crianças com até 7 anos com problemas de manejo de comportamento recrutadas para ensaios clínicos e seus cuidadores. O tratamento foi determinado de acordo com o ensaio para o qual a criança foi recrutada: (G1) restauração de um dente com resina composta sob anestesia local e isolamento absoluto e (G2) restauração do número possível de dentes, a depender do comportamento infantil, usando a técnica de tratamento restaurador atraumático (ART). Todas as crianças foram sedadas. Ao final da sessão, o cuidador registou em uma escala visual analógica (EVA 0 a 100 mm) a sua percepção sobre o quanto de dor a criança sentiu. As pontuações registradas na EVA foram comparadas entre os grupos por meio do teste de Mann-Whitney, com nível de significância de 5%. Um total de 167 pares de crianças (média de 42,8 meses; desvio-padrão 15,4; 53,9% meninos; G1 48,5%; G2 51,5%) e cuidadores participaram do estudo. Pontuação de dor significativamente menor foi relatada para as crianças tratadas com ART (mediana 6,5; percentil 25-percentil 75: 1.0-23.0), em comparação com aquelas do G1 (27,0; 5,0-50,0).
Concluiu-se que o tratamento restaurador atraumático causou menos dor nas crianças do que o tratamento convencional. O ART é uma opção para tratamento confortável e minimamente invasivo de crianças com problemas de manejo de comportamento sedadas.
(Apoio: CNPq  N° 44950/2014-0  |  CNPq  N° 28/2018  |  FAPEG  N° 07/2017)
PN0296 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 26

Efeitos da protração maxilar na dimensão das vias aéreas superiores de pacientes com fissura labiopalatina: uma revisão sistemática
Nóbrega MTC, Pires AC, Freitas APLF, Cavalcanti AL, Gordón-Núñez MA, Melo DP, Flores Mir C
UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esta revisão sistemática da literatura avaliou os efeitos da protração maxilar na dimensão das vias aéreas superiores de pacientes em crescimento com fissura labiopalatina. Dois revisores independentes realizaram as buscas nas bases de dados Medline, Embase, LILACS, Web of Science, Scopus, Cochrane e literatura cinzenta. O risco de viés foi avaliado por meio do instrumento ROBINS-I. Um total de 49 resumos foram selecionados para a primeira fase, sendo 9 destes incluídos para a leitura do texto completo e 3 artigos foram incluídos para análise final nesta revisão. Devido a heterogeneidade dos resultados, não foi possível realizar meta-análise, sendo desenvolvida uma síntese narrativa. A média de idade dos pacientes dos estudos foi de 9,58 anos. O tamanho amostral dos grupos experimentais variou entre 10 e 19 pacientes, porém nenhum estudo apresentou pacientes sem fissura labiopalatina como grupo controle. O risco de viés variou entre baixo e sério dentre os estudos. Todos os estudos avaliados demonstraram aumento no volume da via aérea faríngea após protração maxilar. A área, diâmetro transversal e profundidade sagital apresentaram modificações em algumas porções das vias aéreas, inclusive nasofaringe.
É possível concluir que a protração maxilar aumenta algumas dimensões das vias aéreas superiores em pacientes com fissura labiopalatina. Pesquisas que apresentem grupo controle composto por indivíduos sem fissura são necessárias para elucidar a hipótese de que esse tratamento pode ter resultados diferentes para os dois grupos.
(Apoio: CAPES)
PN0297 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 26

Avaliação do conhecimento e aceitabilidade de alunos e profissionais sobre a remoção seletiva de tecido cariado
Silveira ABV, Stafuzza TC, Vitor LLR, Moretti ABS, Lourenço-Neto N, Machado MAAM, Oliveira TM
Odontopediatria, Ortodontia e Saúde Cole - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O propósito deste estudo foi avaliar o conhecimento e a aceitabilidade de alunos e profissionais de odontologia para a técnica de remoção seletiva de tecido cariado. A amostra incluiu alunos dos 3° e 4° anos do curso de uma Faculdade de Odontologia e profissionais de um Centro Odontológico Hospitalar. Um questionário anônimo, confidencial, validado e traduzido, contendo questões sobre atitudes terapêuticas, diagnóstico e comportamento frente lesões de cárie profundas foi aplicado. Os dados coletados foram analisados por meio do teste Qui-quadrado de Pearson e regressão logística multivariada (p<0,05). Da amostra total do estudo (n=146), 69 participantes optaram pelas técnicas menos invasivas em duas sessões (p=0,027). A análise de regressão logística mostrou que quem indicou o tratamento endodôntico como sucesso apresentou mais chances de escolher a opção mais invasiva de tratamento (p=0,032). Verificou-se que os entrevistados que optaram pelo tratamento menos invasivo afirmaram que a dentina cariada localizada próxima a polpa não deve ser removida para evitar a exposição pulpar e escolheram como opção de tratamento abordagens minimamente invasivas (p=0,031). Os entrevistados que concordaram que a parede pulpar pode estar muito úmida tem mais chance de serem invasivos no tratamento (p=0,028).
De acordo com os resultados, foi possível concluir que existe conhecimento sobre a remoção seletiva do tecido cariado entre os entrevistados, porém a aceitabilidade para a técnica ainda não é unanimidade.
PN0298 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 26

Avaliação da rugosidade e dureza de superfície de um selante de fóssulas e fissuras contendo diferentes concentrações de arginina
Gois CMB, Tomaz MS, Bicudo MFM, Guarda MB, Sinhoreti MAC, Pascon FM
Ciências da Saúde e Odon - FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi avaliar o efeito da adição de arginina a um selante resinoso comercial quanto à rugosidade e dureza de superfície. Espécimes cilíndricos (6mm x 2mm) foram distribuídos aleatoriamente em 3 grupos (n=5): selante resinoso, selante resinoso + 5% de arginina e selante resinoso + 7% de arginina. Os materiais foram inseridos em incremento único, cobertos por tira de poliéster, fotoativados e armazenados por 24 horas. Para a análise da rugosidade, os espécimes foram posicionados em rugosímetro e 3 leituras em diferentes posições foram realizadas (1,25mm, cut-off de 0,25µm, 0,1mm/s). Para a realização do ensaio de dureza Knoop, os espécimes foram planificados e posicionados em microdurômetro. Foram realizadas 3 penetrações (50g/5s) (distância de 1mm entre elas) e calculou-se a média por espécime. Os dados foram submetidos aos testes de homocedasticidade, normalidade, Anova e Tukey (α=5%). Quanto à rugosidade, observou-se ausência de diferença significativa entre os grupos controle, 5% de arginina e 7% de arginina (0,99±0,14; 1,05±0,15; 1,24±0,31, respectivamente) (p>0,05). Entretanto, para os valores médios de dureza, observou-se maior valor quando da adição de 5% de arginina (23,03±0,60) quando comparados aos grupos controle (21,49±1,05) e 7% de arginina (21,36±0,40) (p<0,05), os quais não apresentaram diferença significativa entre eles (p>0,05).
Concluiu-se que a adição de arginina não interferiu negativamente nas propriedades de rugosidade e dureza, sendo uma alternativa viável para ser incorporada ao material selador.
(Apoio: CNPq  N° 121756/2019-0)
PN0299 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 26

Efeito das nanopartículas de quitosana no esmalte dentário após ciclagem de pH e abrasão por escovação
Silva TLBM, Magalhães TC, Carlo HL, Lacerda-Santos R, Münchow EA, Carvalho FG
Programa de Pós-graduação Em Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A efetividade das nanopartículas de quitosana (ChNPs) na inibição da perda mineral do esmalte após escovação ainda é pouco investigada. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito in vitro da aplicação de ChNPs no esmalte dental após desafio cariogênico com ciclagem de pH e abrasão por escovação. As ChNPs (3,85 mg/mL) foram sintetizadas pelo método de geleificação iônica e caracterizadas por espalhamento de luz dinâmico. Quarenta e oito blocos de esmalte humano (4 x 4 mm) foram realizados e divididos (4 x 2 mm) em parte controle (coberta com esmalte de unha) e experimental de acordo com cada grupo (n=12): fluoreto de sódio 0,05% (controle positivo), quitosana (5 mg/mL), ChNPs (3,85 mg/mL) e água destilada (controle negativo). As amostras foram imersas por 90s em cada solução e expostas ao desafio cariogênico por ciclagem de pH (3h de desmineralização e 21h de remineralização), em seguida foram escovadas com pasta fluoretada, por 20 s por 7 dias. As medidas de KHN foram obtidas na parte controle e experimental. Os dados foram analisados por ANOVA two-way e Tukey (α= 0,05). As ChNPs apresentaram tamanho médio de 84,7±24,0 nm. Os grupos fluoreto e ChNPs apresentaram os maiores valores de dureza pós-desafio e escovação (100,2 ± 32,7 KHN e 111,3 ± 25,1, respectivamente), sem diferença significante entre eles. O grupo quitosana (70,6 ± 12,0) e água destilada (63,9 ± 10,8) apresentaram os menores valores de KHN.
Pode-se concluir que as nanopartículas de quitosana minimizaram a perda de dureza do esmalte após o desafio cariogênico e escovação in vitro.
(Apoio: FAPs - FAPEMIG  N° 00299/16  |  CNPq  N° 4581582014-3)
PN0300 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 26

Núcleos de Alterações Oclusais: uma ferramenta para diagnóstico precoce de má oclusão dentária em crianças
Gaião MAGS, Stroparo JLO, Moro A, Brancher JA, Kusma SZ, Topolski F, Gabardo MCL
Odontologia - UNIVERSIDADE POSITIVO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Buscaram-se fatores mais relevantes associados à má oclusão, junto a ortodontistas, para construção de uma ferramenta de diagnóstico precoce de má oclusão dentária em crianças, voltado para cirurgiões-dentistas clínicos gerais. A busca na literatura dos fatores etiológicos e características clínicas das más oclusões fundamentou a elaboração de um questionário que foi enviado eletronicamente a 35 ortodontistas. O formulário eletrônico era composto de 70 fatores: demográficos e socioeconômicos, comportamentais, clínicos, hereditários e sistêmicos. A cada item deveria ser atribuída importância, que variava de 0 (não relevante) a 4 (muito relevante). As respostas foram ordenadas de modo decrescente e foram selecionados os fatores com ≥ 50% na categoria "muito relevante", o que originou os Núcleos de Alterações Oclusais (NAO): NAO 1 - mordida aberta anterior, NAO 2 - mordida cruzada anterior, NAO 3 - mordida cruzada posterior, NAO 4 - mordida profunda, NAO 5 - apinhamento dentário e NAO 6 - má oclusão de Classe II.
Os NAO podem ser utilizados como método de compreensão pelos clínicos gerais no auxílio do reconhecimento de alterações oclusais precocemente.
PN0302 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 26

Conduta de cirurgiões-dentistas da Atenção Primária do Rio de Janeiro quanto ao tratamento de dentes decíduos com necrose pulpar
Portes-Zeno AP, Jural LA, Barja-Fidalgo F, Chianca TK, Maia LC, Primo LG, Pintor AVB, Costa MC
Odontopediatria e Ortodontia - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Identificar condutas de cirurgiões-dentistas (CD) da Atenção Primária em Saúde do Município do Rio de Janeiro (APS-RJ) para tratamento de dentes decíduos com necrose pulpar. Questionário eletrônico auto aplicado foi enviado para 579 CDs, diretamente ou via gestores, a fim de identificar a conduta em quatro situações clínicas de necrose pulpar em dente decíduo. Verificou-se também existência de protocolo para atendimento desses casos e o conhecimento sobre o tratamento endodôntico não instrumental (TENI) com pasta CTZ. Os dados foram analisados descritivamente. Um total de setenta e nove CD responderam o questionário, sendo 81% do sexo feminino, 43% com idade entre 41 e 50 anos e 17,7% com e/ou cursando pós-graduação em Odontopediatria. Nas situações clínicas propostas, a conduta mais frequente para dentes posteriores foi o TENI, variando de 43% a 62%. Para dente anterior, o tratamento endodôntico com instrumentação foi mais frequente (51,9%). O material mais usado foi OZE com medicamentos associados paramonoclorofenol canforado, tricresol ou formocresol, variando de 64.2% a 71.8% entre os casos. A maioria (74,7%) afirmou não haver protocolo clínico para esses casos em sua Unidade. Observou-se que 52,1% dos respondentes conhecem o TENI com pasta CTZ, dos quais 28% são Odontopediatras.
Apesar da importância de protocolos baseados em evidências, observou-se que não há protocolo para os casos de necrose pulpar em dentes decíduos nas unidades de APS-RJ e cirurgiões-dentistas optam pelo TENI, sendo o OZE com medicamentos associados o material mais usado.
(Apoio: FAPERJ  N° E-26/202.399/2017)