RESUMOS APROVADOS

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PN0211 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 20

Perfil da manifestação das lesões de cárie em crianças de 0 a 10 anos de idade
Padovese M, Chrisostomo DA, Duque C, Cunha RF
Odontologia Preventiva e Restauradora - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo dessa pesquisa foi traçar o perfil da manifestação das lesões de cárie em crianças de 0 a 10 anos de idade atendidas em um Programa Odontológico Educativo e Preventivo (POEP). As crianças são atendidas dos 0 aos 5 anos de idade na Bebê Clínica (BC) e dos 6 aos 10 anos de idade na Clínica de Prevenção (CP). Foram analisados 754 prontuários e, deste total, 381 apresentavam registros de lesão cariosa. Dados como sexo, dente acometido, tipo de lesão, tratamento realizado e data de ocorrência foram registrados em planilha do Microsoft Excel 2010. As análises estatísticas foram realizadas pelo Sigma Plot 12.0 e foram utilizados os testes Qui Quadrado e Mann Whitney com nível de significância de 5%. Dos 381 prontuários selecionados, 47% eram de crianças do sexo masculino e 53% do sexo feminino. Foram registrados 1375 dentes cariados e o grupo de dentes mais acometidos foram os molares decíduos inferiores (31,4%). O dente 55 prevaleceu e a face oclusal foi a mais envolvida. Na BC os dentes mais acometidos foram os molares inferiores (37%), sendo o dente 75 e a face vestibular (45%) os mais afetados. Na CP destacaram-se os molares decíduos superiores (33%), o dente 55 e a face oclusal (45%). A lesão de cárie cavitada em esmalte foi a mais frequente, com 47% na BC e 71% na CP, e o tratamento mais frequente foi o restaurador em ambas as fases.
Conclui-se no POEP que houve maior acometimento dos dentes posteriores, sendo o dente 55 o mais afetado, e das faces oclusais. Considerando separadamente as fases BC e CP, os resultados diferiram quanto ao grupo de dentes, dente e superfície mais acometidos.
PN0212 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 20

Percepção de pré e pós-graduandos em Odontologia sobre estratégias de Educação a distância e Ansiedade durante o primeiro surto de COVID-19
Barreto LSC, Berry MCC, Quintão CCA, Artese F
Ortodontia e Odontopediatria - UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O primeiro surto de COVID-19 no Brasil ocorreu em março de 2020, forçando cursos de Odontologia a enfrentar desafios relacionados à educação a distância (EaD) e aos fatores psico-emocionais de alunos e professores. Diferentes estratégias de ensino foram propostas para seguir as regulamentações sociais. Este estudo investigou a percepção de pré e pós-graduandos em Odontologia em relação às estratégias de EaD e ansiedade durante o primeiro surto de COVID‐19. Uma pesquisa de 44 itens foi enviada eletronicamente, contendo questões socioeconômicas (ABEP-2019), escala de Estado de Ansiedade (STAI-S-6) e uma escala Likert para investigar as percepções sobre EaD. Foram analisadas 293 respostas ​​por teste t, qui-quadrado, correlação de Pearson, ANOVA e teste post-hoc de Tukey. Alunos de baixa renda (60,3) apresentaram maiores índices de ansiedade quando comparados àqueles de maior renda (53,9). Houve diferença significativa (p<0,001) de 8,4 pontos nas médias entre o grupo de alunos que declarou desempenho extremamente afetado negativamente (61,1), e o grupo de alunos que respondeu não ter sido afetado ou ter sido afetado positivamente (52,7). Dentre os alunos que relataram média dificuldade, 43% a associaram à falta de foco. A sugestão mais enviada (42,3%) se relacionou ao fornecimento de material complementar.
Na percepção dos alunos, a ansiedade teve papel crítico e afetou a retenção de conhecimento. Em setembro de 2020, o curso de Odontologia da UERJ reformulou o modelo educacional para minimizar as dificuldades reportadas, com formato híbrido de ensino.
PN0213 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 20

Qualidade e satisfação de vida associada a necessidade de tratamento ortodôntico em adolescentes: uma análise estrutural
Queiroga TMC, Carneiro DPA, Vedovello SAS, Meneghim MC, Degan VV, Menezes CC
Programa de Pós-graduação Em Odontologia - CENTRO UNIVERSITÁRIO DA FUNDAÇÃO HERMÍNIO OMETTO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi associar a qualidade e a satisfação com a vida com a necessidade de tratamento ortodôntico de adolescentes. Este estudo transversal contou com 492 adolescentes de 12 a 15 anos de idade. Avaliou-se a necessidade de tratamento ortodôntico normativa (Índice de Estética Dental-DAI) e subjetiva (Componente Estético do Índice de necessidade de tratamento ortodôntico IOTN-AC). A qualidade de vida relacionada a saúde bucal foi determinada pelo CPQ11-14 ISF: 8 e, a satisfação com a vida, pela Escala Multidimensional de Satisfação de Vida para Adolescentes. Foi ajustado um modelo de equações estruturais com base no p-valor do teste de qui-quadrado, o índice de Tucker-Lewis (TLI), o índice de ajuste comparativo (CFI) e a aproximação da raiz-quadrada do erro quadrático médio (RMSEA) (p<0,05). A variável latente "Satisfação" apresentou valores altos e semelhantes de β das regressões com as variáveis que a compõem: Família, Auto, Escola e Amizade. Os resultados mostraram que quanto maior a idade, maior a satisfação de vida dos adolescentes (p<0,001) e quanto maior a satisfação menor o escore do impacto da saúde bucal na qualidade de vida (p<0,001). Também houve relações significativas da variável IOTN-AC com a Satisfação (p<0,05) e da variável DAI com o Impacto da Saúde Bucal na Qualidade de Vida (p<0,05).
Concluiu-se que a satisfação de vida dos adolescentes foi influenciada pela idade e necessidade de tratamento ortodôntico percebida e quanto maior a satisfação de vida dos adolescentes menor o impacto na qualidade de vida relacionada a saúde bucal.
PN0214 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 20

Influência da gravidade da síndrome da apnéia obstrutiva do sono (SAOS) nas alterações craniofaciais e de posição do hioide em crianças
Scheicher GV, Romano FL, Stuani MBS, Kuchler EC, Matsumoto MAN
Clínica Infantil - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliar crianças, por cefalometrias, entre grupos da SAOS e grupo controle, com relação às alterações esqueléticas e faciais e o posicionamento do osso hioide. Participaram 76 crianças, entre 7 e 10 anos, dentição mista, sem histórico ortodôntico, fonoaudiológico ou cirúrgico otorrinolaringológico (OT), subdivididas em grupos de acordo com a gravidade da SAOS e submetidas à avaliação OT e polissonográfica, além do exame cefalométrico para obtenção de medidas lineares craniofaciais e medidas específicas do osso hioide, que foram comparadas entre si pelo teste t de Student e correlacionadas com o valor do Índice de apneias obstrutivas + hiponeias (IAOH) do paciente por meio do teste de correlação de Pearson. A significância estabelecida foi p<0,05. Observou-se maior distância do osso hioide em relação ao plano mandibular no grupo SAOS em relação ao controle (p=0,03). Os pacientes com SAOS moderada ou grave apresentaram menor distância horizontal entre o hioide e a parede posterior da faringe (p=0,03), quando comparados aos com SAOS leve. Na correlação entre as medidas cefalométricas e o IAOH, houve significância, sendo a correlação positiva para distância do hioide para o plano mandibular (p=0,04) e negativa para distância horizontal do hioide com a faringe (p=0,006). Para as variáveis cefalométricas faciais, não se observou diferença significativa.
A posição do osso hioide foi caracterizada pela inferiorização naquelas com SAOS e posteriorização em pacientes com maior gravidade da SAOS. Para as medidas craniofaciais lineares não houve diferença estatística.
PN0216 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 20

Características craniofaciais que afetam as assimetrias mandibulares em pacientes esqueléticos de Classe II
Giongo FCMS, Thiesen G, Gribel BF, Kim KB, Freitas MPM
UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar as características que afetam diferentes intensidades de assimetria mandibular em adultos Classe II esqueléticos por meio de imagens tridimensionais. Dados de tomografia computadorizada de feixe cônico de 120 pacientes Classe II (40 com simetria relativa, 40 moderada e 40 severa) foram importados para o software SimPlant Ortho Pro® 2.0 (Dental Materialize, Leuven, Bélgica). Foram estabelecidos três planos de referência e realizadas medidas lineares a partir destes, comparando o lado desviado e o lado contralateral em cada grupo e as diferenças entre os grupos. A correlação entre a assimetria mandibular da linha média e outras variáveis também foi avaliada. As análises estatísticas consideraram nível de significância de 5%. Dentre os valores obtidos no lado desviado e no contralateral, houve diferenças significativas para os pacientes com assimetria moderada e severa. No entanto, as mesmas foram vistas com mais frequência em assimetrias mandibulares graves. Nesses pacientes, houve correlação significativa do desvio do gnátio com o menor desvio da linha média dentária, diferença nas posições gonais laterais, nas alturas dos ramos mandibulares e nos deslocamentos verticais do jugal.
Para pacientes esqueléticos de Classe II com assimetria mandibular, algumas características craniofaciais estão relacionadas ao desvio do queixo e requerem avaliação adequada, incluindo as diferenças bilaterais na altura do ramo, comprimento do corpo mandibular, posicionamento transversal e vertical dos pontos gônio e jugal.
(Apoio: CAPES)
PN0217 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 20

Existe associação entre assimetria esquelética e ausência dentária?
Aquino LMS, Thiesen G, Gribel BF, Pereira KCR, Freitas MPM
UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A assimetria esquelética facial é comum em humanos, sendo o desvio do mento sua principal característica. Tem-se sugerido que problemas oclusais e mastigatórios advindos das ausências dentárias teriam relação com o desenvolvimento dessas assimetrias.O objetivo deste estudo transversal foi estimar a prevalência de assimetrias esqueléticas mandibulares e investigar sua associação com as ausências dentárias posteriores. Foram utilizadas imagens tomográficas de 952 indivíduos, com idade entre 18 e 75 anos. A assimetria foi o desfecho analisado, sendo categorizada em 3 grupos, de acordo com o desvio do gnátio em relação ao plano sagital mediano: simetria relativa, assimetria moderada e assimetria severa. Os indivíduos foram agrupados segundo a presença de todos os dentes posteriores, ausência dentária posterior unilateral ou ausência dentária posterior bilateral. Para verificar a associação entre a ausência dentária posterior e a assimetria, foi utilizado o teste Χ2, ao nível de significância de 5%. Os resultados mostraram que a simetria relativa esteve presente em 55,3% da amostra, bem como uma prevalência de 27,3% para a assimetria mandibular moderada e 17,4% para assimetria severa. As assimetrias mandibulares moderada e severa ocorreram em maior proporção nos indivíduos com ausência dentária posterior unilateral; entretanto, não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos (p=0,691).
Nesse estudo, as assimetrias mandibulares em adultos não apresentaram associação com a ausência de dentes na região posterior da arcada dentária.
(Apoio: CAPES)
PN0218 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 20

Formação de biofilme de Candida albicans em braquetes, fios e ligaduras ortodônticas
Fernandes EE, Oliveira DFLM, Jóias RP, Diniz PA, Jorge AOC, Rode SM
INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo verificou a adesão do biofilme de Candida albicans em dispositivos ortodônticos. 300 braquetes metálicos convencionais, cerâmicos e autoligados, fios de níquel-titânio (NiTi) e de niquel-cromo (NiCr) .014", .018", .018"x.025" e ligaduras elástica e metálica, formaram 30 grupos (n=10). Braquetes, fios e ligaduras foram unidos, esterilizados, e colocados em placas de cultura de células de 24 poços, contaminados com 100 μL da suspensão padronizada por células de Candida albicans (106 células/mL), e incubados a 37ºC por 48h. Biofilme formado foi desprendido por agitador ultrassônico, diluições decimais foram obtidas da suspensão do biofilme, semeadas em placas com ágar Sabouraud Dextrose e incubadas. Os números de unidades de formação de colônia (UFC/mL) em Log10 foram analisados estatisticamente (ANOVA, teste de Tukey, p<0.05). Foi feita microscopia eletrônica de varredura antes e após a formação de biofilme. Em relação ao tipo de braquete observou-se maior formação de biofilme no autoligado (p<0.001). Os fios 018x025-in apresentaram maior formação de biofilme quando associados aos três tipos de braquetes. Quando associados braquetes, fios e ligaduras, apresentaram maior formação de biofilme as associações com fios de NiCr e ligaduras metálicas com braquetes metálicos convencionais (p=0.0008) e cerâmicos (p=0.0003).
Braquetes metálicos, fio de NiCr e ligadura elástica acumulam menos biofilme. Braquetes metálicos convencionais e cerâmicos associados a fios de NiCr, fios 018x025-in e ligadura metálicas acumulam mais biofilme.
PN0215 - Painel Efetivo
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 20

Avaliação das tensões nas suturas cranianas submetidas à aplicação de força de aparelho extrabucal com sustentação dentária ou esquelética
Mota-Júnior SL, Schmitberger CA, Azevedo DGR, Campos MJS, Gasparello GG, Tanaka OM, Vitral RWF
Faculdade de Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do presente estudo foi identificar e comparar, utilizando o Método dos Elementos Finitos (MEF), os padrões de distribuição das tensões realizadas nas suturas do crânio por duas formas de sustentação do arco interno do Aparelho Extrabucal (AEB) com tração cervical. Os ossos do crânio, os dentes, o ligamento periodontal, 9 suturas e o AEB foram modelados; e 2 modelos distintos foram simulados com diferentes formas de encaixe do arco interno. O modelo número 1 simulou o arco interno fixado ao centro geométrico da face vestibular do primeiro molar e o modelo 2 simulou o arco interno sustentado por uma miniplaca, com formato de "Y", fixada no processo zigomático da maxila. O comportamento mecânico das estruturas representadas foi determinado com propriedades específicas de cada material e uma força de 500 gramas foi aplicada na extremidade do arco externo do AEB no sentido posterior, formando 25º com o plano oclusal, na direção da tração cervical. Os modelos foram analisados matematicamente e o resultado visualizado no software HYPER VIEW 2017. As tensões realizadas nas suturas, após a simulação da força realizada pelo AEB, foram semelhantes nos dois modelos.
A utilização do AEB com miniplaca promoveu nas suturas, o mesmo padrão de distribuição das forças promovido pelo AEB apoiado nos primeiros molares permanentes.
(Apoio: CNPq)