RESUMOS APROVADOS

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PN0111 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 26

A irrigação ultrassônica passiva pode ser segura e descontaminar os túbulos dentinários, considerando o dente superior ou inferior?
Coelho JA, Cuéllar MRC, Espedilla EGV, Duarte MAH, Andrade FB
Dentística, Endodontia e Materiais - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A maior efetividade na descontaminação dos sistemas de canais radiculares durante o preparo biomecânico é dependente da agitação do irrigante, como acontece na irrigação ultrassônica passiva (PUI). Porém, durante seu uso, micro-organismos podem ser extruídos aos tecidos periapicais. Avaliou-se in vitro a extrusão de Enterococcos faecalis para a região periapical e a eficácia da descontaminação intratubular, utilizando a PUI em dentes posicionados no arco superior ou inferior. Raízes de incisivos inferiores foram infectadas com E. faecalis e divididas em 5 grupos sob protocolos da PUI (n=10): G1 (PUI no terço cervical), G2 (PUI no terço apical), G3 (PUI no terço cervical e apical - dentes na posição inferior), G4 (PUI no terço cervical e apical - dentes na posição superior), Grupo IC (sem irrigação ultrassônica). Unidades formadoras de colônias bacterianas extruídas (UFC)(log10) foram determinadas e os espécimes analisados em micro CT e microscópio confocal de varredura à laser (MCVL). Os grupos G3 e G4, seguidos por G2 mostraram redução significativa na descontaminação intratubular (P < 0,05), mas mostraram maior tendência na extrusão periapical de bactérias.
Nenhum protocolo foi capaz de causar a morte total de bactérias que residiam nos túbulos dentinários, porém, onde se utilizou a PUI em dois momentos houve significativa redução na carga bacteriana. Todos os protocolos foram associados à extrusão bacteriana periapical e não houve diferença quanto ao posicionamento dentário, se superior ou inferior.
PN0112 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 26

Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV) de novos protocolos de irrigação na remoção de detritos de canais radiculares
Custódio VZ, Plazza FA, Fabbro RD, Duarte MAH, Gomes Filho JE
Odontologia Preventiva e Restauradora - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Foi analisado diferentes protocolos de irrigação final com Easy Clean(EC) em movimento rotatório na remoção de detritos do canal radicular. Em 20 pré-molares inferiores humanos, foram realizadas seis cavidades hemiesféricas ao longo da secção vestibular de cada canal radicular. Estas foram preenchidas com detritos, exceto para o grupo controle positivo. Foram criados 10 grupos(GP) de acordo com o protocolo de irrigação final: GP 1- controle positivo (sem detritos e sem irrigação final); GP 2- controle negativo (com detrito e sem irrigação final); GP 3- irrigação convencional com hipoclorito de sódio(NaOCl) 2,5%; GP 4- irrigação convencional com ácido etilenodiamino tetra-acético (EDTA) 17% seguido de NaOCl; GP 5- EC com 3 ciclos de 20 segundos (NaOCl-NaOCl-NaOCl); GP 6- EC com 3 ciclos de 20 segundos (NaOCl-EDTA-NaOCl); GP 7- EC com um ciclo de 60 segundos (NaOCl); GP 8- EC com um ciclo de 180 segundos (NaOCl); GP 9- EC com 2 ciclos de 60 segundos (EDTA-NaOCl); GP 10- EC com 2 ciclos de 60 segundos (NaOCl-EDTA). Foi efetuada Microscopia Eletrônica de Varredura e atribuído scores, com análise estatística utilizando o teste de Kruskall-Wallis com significância p<0,05. Os grupos de agitação com EC utilizando apenas NaOCl deram resultados positivos, sendo superior aos grupos de irrigação convencional e controle negativo. Os grupos de agitação com EC associado ao uso de EDTA se mostraram semelhante ao grupo controle positivo.
Conclui-se que o Easy Clean associado ao EDTA foram os mais eficazes na remoção de detritos e exposição dos túbulos dentinários do canal radicular.
(Apoio: FAPs - Fapesp  N° 2018/20811-7)
PN0113 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 26

Atividade antimicrobiana de novos cimentos biocerâmicos
Viana FLP, Frota LMA, Souza TA, Pinheiro ET, Duarte MAH, Zanin ICJ, Vasconcelos BC
Pós Graduação Em Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a atividade antimicrobiana de cimentos biocerâmicos comparando-os com outros à base de resina. Cimentos biocerâmicos (Bio-C Sealer, Sealer Plus BC e BioRoot RCS) e cimentos à base de resina (AH Plus, MTA Fillapex e Sealer Plus) foram testados contra biofilmes de Enterococcus faecalis, empregando-se testes de contato direto e restrito por membrana. As unidades formadoras de colônias (UFC) foram contadas e a análise de dados foi realizada usando ANOVA e testes de comparação de Tukey (P <0,05). O ensaio do cristal violeta foi utilizado para avaliar os efeitos dos extratos dos cimentos na biomassa do biofilme. Medidas de densidade óptica foram utilizadas para quantificar a biomassa. Os dados foram avaliados pelos testes de comparação de Kruskal-Wallis e Dunn (P <0,05). Os cimentos biocerâmicos apresentaram maior atividade antimicrobiana que os cimentos à base de resina quando em contato direto com biofilmes (P <0,05). Sealer Plus BC e Bio-C Sealer apresentaram as maiores atividades antimicrobianas no teste de contato indireto, sendo significativamente superiores ao AH Plus (P <0,05), sugerindo maior difusão desses materiais. O Sealer Plus BC mostrou maior redução da massa do biofilme no ensaio cristal violeta (P <0,05), apresentando diferença significativa com os demais cimentos biocerâmicos (P <0,05).
O Bio-C Sealer e o Sealer Plus BC apresentaram maior atividade antimicrobiana que o AH Plus contra biofilmes de E. faecalis nos testes direto e indireto. Além disso, Sealer Plus BC apresentou o melhor efeito frente a biomassa do biofilme
PN0114 - Painel Aspirante
Área: 2 - Biologia pulpar

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 26

Influência do preparo mecânico em diferentes níveis na obturação do terço apical do canal radicular
Silveira MPC, Kuntze MM, Schmidt TF, Chaves DMS, Teixeira CS, Garcia LFR, Duque TM, Bortoluzzi EA
Odt - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A influência do preparo em diferentes níveis foi avaliada quanto ao preenchimento do forame e do terço apical, usando rotação contínua e reciprocante. 60 canais foram distribuídos em 3 grupos, de acordo com o Comprimento de Trabalho: G-1(CT=CD-1); G0(CT=CD); G+1(CT=CD+1). Cada grupo foi subdividido (n=10) em 2 de acordo com a intervenção foraminal: G-1PB: patência de Buchanan e G-1LM: limpeza manual; G0Rot: ampliação rotatória e G0Rec: ampliação reciprocante; G+1Rot: ampliação rotatória e G+1Rec: ampliação reciprocante. Os grupos G-1PB, G-1LM, G0Rec e G+1Rec foram instrumentados até o CT com lima R25 e os grupos G0Rot e G+1Rot com lima Prodesign S. O nível da obturação foi CD-1. Imagens do forame e de cortes em 1, 2 e 3 mm aquém foram obtidas para avaliar o preenchimento do forame, do terço apical e se houve sobreobturação. A associação dos dados foi realizada pelo Qui-Quadrado de Pearson. Não houve associação entre o nível do preparo e do cone (p>0,05). O extravasamento de cimento foi maior em G0 e G+1, do que G-1. Em G0 e G+1, 63% e 65% dos espécimes tiveram todo forame apical preenchido, enquanto em G-1: 17,6%. No corte de 1mm, 100% dos espécimes estavam bem preenchidos em G0 e G+1, já em G-1: 64,7% (p<0,05). Não houve associação entre a cinemática e a qualidade da obturação (p>0,05).
Concluiu-se que não houve associação entre os níveis de preparo e a sobreobturação; os níveis de preparo em CD e CD+1 tiveram maior ocorrência de extravasamento do cimento endodôntico e de preenchimento do forame e do terço apical; a cinemática não influenciou no preenchimento do forame e do terço apical.
PN0115 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 26

Características clínicas e psicossociais de pacientes com diagnóstico de pulpite irreversível
Souza PRJ, Furlan RD, Duarte MAH, Vivan RR, Weckwerth AVB, Conti PCR, Costa YM, Bonjardim LR
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A proposição do trabalho foi caracterizar o perfil clínico e psicossocial de indivíduos com o diagnóstico de pulpite irreversível (PI). Para isso, até o momento, 15 indivíduos foram avaliados para as seguintes variáveis: a) Clínicas - intensidade de dor no momento do atendimento e nas últimas 24 horas, uso de medicação analgésica nas últimas 24 horas e presença de dor referida além do dente; b) Psicossociais - Escala de estresse percebido, Escala hospitalar de ansiedade e depressão, Escala de catastrofização da dor e impacto da dor na qualidade do sono, por meio de uma escala numérica (0-100). A média (desvio padrão) da intensidade da dor foi considerada moderada, tanto no momento do atendimento (55,13±32,66), quanto nas últimas 24 horas (68,46±30,13). 73,33% dos indivíduos utilizaram alguma medicação para alívio de sua dor, sendo a dipirona sódica a mais citada (72,72%). 80% dos pacientes afirmaram sentir dor referida além do dente, especialmente para a região do ouvido (50%). O nível médio de estresse percebido (31,45±9,25) e de catastrofização da dor (29,99±9,90) foram considerados moderados; o nível de ansiedade (7,86±4,80) e de depressão (6,95±3,23) foram considerados normais. A dor relacionada à PI influenciou moderadamente a qualidade sono (62,32±47,15).
Conclui-se, que os pacientes com pulpite irreversível chegam ao consultório com dor moderada, fazendo uso de medicação analgésica por conta própria, com dor referida além do dente e estado pscicossocial moderadamente comprometido.
(Apoio: FAPESP  N° 2019/06035-7)
PN0116 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 26

Análise in vitro de dois diferentes cimentos endodônticos obturadores biocerâmicos na expressão de colágeno tipo I
Dourado HSC, Castro VLD, Bueno CES
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desse trabalho foi avaliar a viabilidade, proliferação celular e expressão de colágeno tipo I após contato com cimentos obturadores biocerâmicos Bio-C Sealer (BC) e EndoSequence BC sealer (ES) quando comparados ao grupo controle (C) e ao AH Plus (AH). Após o período de presa, os corpos de prova foram esterilizados em óxido de e levados ao meio de cultura de células osteoblásticas da linhagem SAOS-2 na proporção de 0,2mg/ml. Análises foram realizadas após 24, 48 e 72 horas através do teste de exclusão vital por azul de tripano, MTT e da quantificação do lisado ELISA. Os resultados foram analisados através do programa R, com nível de significância de 5%. Após 24 horas, todos os cimentos apresentaram menor viabilidade celular que o grupo controle, após 72 horas, os grupos C e o BC apresentaram a maior taxa . Quanto a proliferação celular, em todos os grupos, o número de células foi significativamente maior com 48 horas do que com 24 horas , sendo que o grupo AH apresentou a maior proliferação em 48 horas. Com exceção dos grupos ES e BC no tempo de 24 horas, nas demais situações o número de células foi significativamente maior do que no tempo 0 horas. A expressão de colágeno tipo I aumentou significativamente nos grupos AH, ES e BC após 48 horas em relação a 24 horas. Após 72 horas, AH apresentou a maior expressão em relação ao grupo C e BC.
Todos os cimentos estudados apresentam citotoxicidade inicial, porém as células mantém sua capacidade de proliferação e expressão de colágeno tipo I. Essa expressão é estimulada pelo AH Plus após 72 horas.
PN0118 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 26

Efeito da terapia fotodinâmica e da medicação intracanal nas propriedades mecânicas de dureza e módulo de elasticidade da dentina radicular
Chalub LO, Sahyon HBS, Oliveira AKL, Figueiredo RB, Carvalho AP, Cintra LTA, Dos-Santos PH, Sivieri-Araújo G
Odontologia Preventiva e Restauradora - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou a influência da medicação de hidróxido de cálcio associada à terapia fotodinâmica com fotossensibilizador azul de metileno nas propriedades mecânicas, dureza Martens (HM) e módulo de elasticidade (Eit) nos diferentes terços da dentina intrarradicular. Quarenta e oito dentes bovinos foram distribuídos em 6 Grupos: G1-Controle Negativo (água deionizada), G2-Controle Positivo (água deionizada e medicação intracanal) e mais 4 Grupos de acordo com a concentração do azul de metileno (50 mg/L ou 100 mg/L) e da ativação do fotossensibilizador (com ou sem ativação do laser vermelho) (n=8). As propriedades HM e Eit foram mensuradas utilizando um ultramicrodurômetro sob ação de carga 3 mN. Os dados foram submetidos a testes estatísticos de normalidade e analisados por ANOVA e teste de Tukey (α=0,05). Na HM não houve diferença significativa comparado aos Grupos Controle, independente da concentração do fotossensibilizante, de sua ativação ou não, e do terço radicular avaliado (p,>0,05), tal como comparamos entre as diferentes regiões do canal radicular (cervical, médio e apical). Da mesma forma no Eit não houve diferença estatística na comparação entre os Grupos e somente o Grupo Controle Positivo apresentou diferença estatística entre os terços radiculares, onde o terço apical da dentina radicular apresentou maiores valores de Eit quando comparado com o terço médio (p=0,0324).
Conclui-se que não houve interferências nas propriedades mecânicas em qualquer profundidade do canal radicular, sendo seu emprego viável no tratamento endodôntico.
(Apoio: CNPq  N° 447594/2014-1  |  FAPs - FAPESP  N° 2016/24718-6)
PN0117 - Painel Efetivo
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 26

Avaliação da conduta do cirurgião-dentista em relação a prescrição medicamentosa diante de um abscesso crônico agudizado, em Curitiba/PR
Faria-de-França MIA, Heck AR, Aragão EM, Cruz ATG
Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O processo crônico agudizado normalmente traz muitas dúvidas em relação à prescrição medicamentosa para a grande parte dos cirurgiões dentistas. Este trabalho foi realizado com o objetivo avaliar o padrão de prescrição de medicações sistêmicas, de cirurgiões dentistas da cidade de Curitiba - PR frente a alterações periapicais na fase aguda. 50 dentistas responderam o questionário que foi dividido em duas partes; a primeira parte foram questões pessoais, e na segunda parte do questionário, apresentou-se um caso clínico de um abscesso crônico agudizado, onde foi realizada a drenagem via canal de pus, e perguntou-se ao cirurgião dentista se fariam alguma prescrição medicamentosa e se sim, qual o medicamento iria ser prescrito. Pode-se observar que 40% receitaram somente antibiótico, 12% receitaram antibiótico e antinflamatório, 10% receitaram apenas analgésicos, 6% receitariam antibiótico, antinflamatório e analgésico e 4% receitaram antibiótico e analgésico, já 28% dos dentistas não receitariam nada para seu paciente naquelas condições. No caso apresentado na segunda parte, a medida correta é a intervenção local, e se necessário um analgésico caso haja dor. É possível observar pelas respostas que apenas 40% dos cirurgiões se enquadram nesses padrões.
Conclui-se que os cirurgiões dentistas devem estar cientes das bases científicas para a correta prescrição de antibióticos, antiinflamatórios e analgésicos durante a terapia endodôntica.