RESUMOS APROVADOS

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PN0089 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 24

Configuração do Canal Radicular de Incisivos Inferiores com Base em Duas Classificações: Um Estudo de Micro-CT
Krabbe WM, Alcalde MP, Vivan RR, Duarte MAH, Só MVR, Vier Pelisser FV, Rosa RA
Odontologia Conservadora - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi investigar as configurações do canal radicular de incisivos inferiores usando as classificações de Vertucci et al. (1984) e Ahmed et al. (2017) por meio da microtomografia computadorizada (µCT). Cento e sessenta e cinco incisivos inferiores humanos foram escaneados com µCT. Dois examinadores avaliaram as amostras de acordo com as classificações de Vertucci et al. e Ahmed et al. A proporção mais significativa de incisivos inferiores teve um único canal radicular ao longo de toda a raiz (52,1%). O tipo III (1-2-1) de Vertucci et al. e a configuração 1MI1-2-1 de Ahmed et al., foi o tipo de classificação do canal radicular mais comum em incisivos com dois canais (20%). Na região apical, a presença de um único canal, dois e três foram encontrados em 81,8%, 15,2% e 3% das amostras, respectivamente. Nas regiões cervical e média, um, dois e três canais foram encontrados em 86%, 12,2% e 1,8%, respectivamente. A classificação proposta por Ahmed et al. conseguiu classificar todos os dentes avaliados, sendo que 11 dentes (6,66%) não se enquadravam na classificação de Vertucci et al.
Pode-se concluir que a presença de um único canal ao longo de todo o comprimento radicular foi a morfologia mais prevalente, seguido pelo tipo III (1-2-1) de Vertucci et al. ou 1MI1-2-1 de Ahmed et al. (20%) e pelo tipo V de Vertucci et al. ou 1MI1-2 de Ahmed et al. (4,9%). A classificação de Ahmed et al. descreve as configurações da raiz e do canal de uma maneira mais completa e prática e deve ser incentivada nos estudos de anatomia dentária interna por µCT.
PN0090 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 24

Avaliação "in vitro" do uso de limas de sistemas de instrumentação rotatória e reciprocante na remoção de material obturador endodôntico
Silva TA, Silva CMPC, Ferraz CCR, Oliveira DP
Odontologia Restauradora - FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desse estudo foi comparar a eficiência da remoção de material obturador endodôntico utilizando os sistemas: MTWO, Reciproc, ProDesign S e ProDesign R. Foram realizadas técnicas "Crown-down" e obturação com Cone único de 40 blocos pré-fabricados unirradiculares com ângulo de curvatura padronizada que foram divididos aleatoriamente em quatro grupos, de acordo com o sistema de limas utilizado para a desobturação do canal radicular. As amostras foram radiografadas individualmente após a obturação e após a desobturação do canal radicular. Utilizando o Software Adobe Photoshop, foram comparadas a quantidade de material presente nos dois momentos. Os resultados foram avaliados estatisticamente pelo teste ANOVA e Kruskal-Walis (p=0,05%). Não foi constatada diferença estatisticamente significante (p>0,05) nas porcentagens de material endodôntico remanescente no canal radicular entre os grupos. A avaliação do tempo necessário para remoção do material obturador endodôntico demonstrou tempos de remoção menores para os sistemas Reciproc, MTWO e ProDesign S. Porém os grupos MTWO e ProDesign S não apresentaram diferenças estatísticas significativas (p=0,05) quando comparados ao grupo ProDesign R, o qual obteve o maior tempo.
Nenhuma das técnicas testadas foi capaz de remover completamente o material obturador do canal radicular e que a desobturação de canais radiculares, com os diferentes sistemas de limas utilizadas no estudo, possuem eficácia e tempo de realização similares, diferindo apenas quando utilizados os sistemas Reciproc e ProDesign R.
(Apoio: CAPES - UFAL  N° 001)
PN0091 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 24

Avaliação In Vitro da biocompatibilidade e do nível de expressão de MMP-2 de 2 pastas para obturação de dentes decíduos
Gianezzi DSC, Gianezzi JC, Martinez EF, Reis FAS, Bueno CES, De Martin AS
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente estudo teve como objetivo avaliar in vitro a biocompatibilidade e o nível de expressão da matriz de metaloproteinase-2 (MMP-2) e inibidor tecidual de metaloproteinase tipo 1 (TIMP-1) de duas pastas para obturação de canais de dentes decíduos, Bio-C Pulpecto (Angelus®. Londrina, PR, Brasil) e Vitapex (Neo-Dental Chemical Products Co. Ltd., Tokio, Japão). Células fibroblásticas humanas foram expostas a diferentes diluições na forma pura (controle) e às pastas Vitapex e Bio-C Pulpecto. Para análise de biocompatibilidade foi utilizado o ensaio de viabilidade celular e para a quantificação de MMP-2 e TIMP-1 foi realizado o exame Imunoensaio Enzimático (ELISA). A análise de diferença estatística entre as váriáveis analisadas, foi comparada através da análise de variância de um fator em postos Kruskal-Wallis, seguido da análise post hoc utilizando o teste de Dunn. O intervalo de confiança foi considerado de 95% para todas as análises. As duas pastas apresentaram bons resultados em relação a biocompatibilidade, porém, no tempo de 72 horas na concentração de 1:25 o Bio-C Pulpecto teve um melhor comportamento. Para análise quantitativa de MMP-2 e TIMP-1, o Bio-C Pulpecto liberou menor quantidade, mostrando diferença estatística significante no tempo de 72 horas para análise de MMP-2 e em 24 horas para análise de TIMP-1. As duas pastas aferiram biocompatibilidade e eficiência na modulação da resposta de TIMP-1 e MMP-2 porém, o grupo Vitapex foi o que mais se aproximou aos resultados do grupo controle.
Concluiu-se que as duas pastas apresentaram resultados equivalentes em relação à biocompatibilidade e nível de expressão MMP-2 e TIMP-1.
PN0092 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 24

Análise Comparativa de Diferentes Cones de Guta Percha Para Obturação de Canais Instrumentados com Sistema Reciproc Blue
Muniz KC, Pelegrine RA, De Martin AS, Pinheiro SL, Rocha DGP, Stringheta CP, Bueno CES, Fontana CE
Mestrado - FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este trabalho teve como objetivo avaliar a padronização de três marcas de cones de guta-percha compatíveis com canais instrumentados com lima Reciproc Blue, verificando os diâmetros em D0, D2, D4, D8 e D16. Foram utilizados cones principais de três marcas comerciais: Tanari, Reciproc, Mk Life de mesmos lotes e três cartelas de limas (sortidas R25, R40, R50) Reciproc Blue. Foram utilizados 10 cones de guta-percha retirados da embalagem aleatoriamente, totalizando 90 cones. Os cones foram colocados em cima de uma régua endodôntica calibradora e fixados com fita adesiva, em cima do cone foi colocada outra régua como apoio para a marcação do local a ser medido. O mesmo procedimento foi realizado com as limas. Após os cones serem marcados com caneta de retroprojetor nos diâmetros já citados, estes foram colocados na vertical pelo operador, o paquímetro digital foi utilizado na horizontal em cada marcação e os valores mensurados anotados em uma tabela. As medidas foram feitas com auxílio de um microscópio odontológico e realizada duas medidas em cada medição, a segunda medida então foi anotada. Os dados obtidos foram analisados pelo teste de Shapiro-Wilk, e posteriormente pelo teste de Mann-Whitney U, com nível de significância de 5%.
As medidas dos diâmetros dos cones não são totalmente compatíveis com as limas correspondentes. Os cones que mais se assemelharam à sua lima correspondente foram os cones R25 da marca Mk life. Em relação aos cones 40.06 da Tanari e R40 da Mk life obtiveram melhores correlações, e os cones R50 da marca Mk life obtiveram melhores resultados.
PN0093 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 24

Avaliação da redução de E. faecalis nos canais radiculares e túbulos dentinários utilizando diferentes irrigantes e técnicas de irrigação
Lopes ABS, Lima AR, Francisco PA, Herrera DR, Carvalho MCC, Abuná G, Sinhoreti MAC, Gomes BPFA
Endodontia - FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi avaliar a eficácia das técnicas de irrigação (TI) [convencional (IC), com ativação sônica (AS) e ativação ultrassônica (AUS)] utilizando as substâncias químicas auxiliares (SQA) [clorexidina 2% (CLX) e hipoclorito de sódio 2,5% (NaOCl)] nas apresentações [solução (Sol) e gel], na redução de E. faecalis do canal radicular e da dentina intratubular. Foram selecionadas e padronizadas 180 raízes de pré-molares inferiores. As mesmas foram contaminadas com E. faecalis, e divididas em 18 grupos (n=10) de acordo com a TI, SQA e formas de apresentação. Solução salina e gel de natrosol 1% foram utilizados como controles. Amostras bacteriológicas foram coletadas antes e após a TI para a contagem de unidades formadoras de colônia (UFC). Para análise de Microscopia Confocal de Varredura a Laser (MCVL), foram obtidos 3 discos de dentina referentes aos terços radiculares (TR) para quantificação de células viáveis (CV) intratubular. Os testes de Friedman/Wilcoxon foram utilizados para comparar UFC inicial/final e grupos, Kruskal-Wallis para comparar CV e U de Mann-Whitney para comparar as TI e TR. A contagem de UFC mostrou que a AUS é mais efetiva que a IC (p<0,05). AS mostrou-se mais efetiva quando utilizado SQA-sol, porém em SQA-gel mostrou-se similar a IC (p<0,05). Os resultados do MCVL mostraram que a IC ainda deixou muitas CV intratubular e que AUS é melhor que AS e IC, respectivamente, nos TR (p<0,05). Não houve diferença entre NaOCl e CLX nas análises de UFC e MCVL (p<0,05).
Concluiu-se que a ativação da SQA otimiza sua ação de limpeza dos canais radiculares.
(Apoio: CNPq  N° 303852/2019-4  |  FAPs - Fapesp  N° 2015/23479-5  |  CAPES  N° 001)
PN0094 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 24

Níveis séricos de marcadores inflamatórios e HbA1c em pacientes com diabetes tipo 2 e periodontite apical: achados preliminares
Stys, LPA, Böttcher DE, Scarparo RK, Waltrick SBG, Figueiredo JAP, Gomes MS, Campos MM
Clínico - PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar o controle glicêmico e os níveis séricos de mediadores inflamatórios em pacientes com diabetes tipo 2 (T2DM) e periodontite apical (PA). Trinta indivíduos foram incluídos neste estudo de caso-controle. Pacientes com ambas as doenças (T2DM-PA) foram os casos (n = 6), pareados por idade com os seguintes grupos controles: saudável (H) (n = 7); PA (n = 7); e T2DM (n = 10). O sangue foi coletado para dosagem da hemoglobina glicada (HbA1c) e dos níveis de IL-1β, IL-6, IL-10, CCL3 e CCL4. A área da PA foi determinada radiograficamente. As diferenças estatísticas foram estimadas pelos testes de Kruskal Wallis ou ANOVA de uma via (α = 5%). A média de idade foi de 64,0 ± 11,8 anos, sendo 63,3% do sexo feminino. A maioria dos pacientes com T2DM estava em tratamento com metformina e anti-hipertensivos. O índice de massa corporal (IMC) e H1bAc foram significativamente maiores em pacientes com T2DM em comparação com os grupos H e PA (p <0,05). Valores de IMC > 25 foram correlacionados com níveis mais elevados de marcadores inflamatórios. As áreas de PA foram maiores no grupo T2DM-PA em relação ao grupo PA (p <0,05).
Os achados preliminares sugerem não haver influência da PA no controle glicêmico ou nos níveis inflamatórios em pacientes com T2DM, embora o T2DM tenha aumentado a gravidade da PA. Mais estudos envolvendo amostras maiores são necessários para definir uma possível ligação bidirecional entre PA e T2DM.
(Apoio: CAPES  N° 001  |  CNPq  |  FAPERGS  N° PPSUS 002/2013)
PN0095 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 24

Efeito de diferentes protocolos de irrigação final na estrutura e na resistência de união do material obturador à dentina radicular
Savaris JM, Dias-Junior LCL, Pereira RP, Schuldt DPV, Dotto MEP, Garcia LFR, Teixeira CS, Bortoluzzi EA
Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi comparar o efeito de diferentes protocolos de irrigação final na estrutura e resistência de união (RU) do material obturador à dentina radicular. 108 dentes foram instrumentados (R40) e distribuídos em quatro grupos, de acordo com o protocolo de irrigação final: GC (controle) - EDTA + irrigação ultrassônica passiva (PUI); G1 - 3 ciclos de PUI (20s cada): NaOCl + EDTA + NaOCl; G2 - EDTA (PUI 30s) + NaOCl (PUI 30s); G3 - EDTA + NaOCl + H2O + CHX (PUI 30s cada). Foram submetidos a três testes: resistência a flexão de três pontos, avaliação longitudinal da microdureza e push-out, para detecção da RU do material obturador à dentina. A erosão dentinária foi avaliada por meio de escores atribuídos a imagens de Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV). A normalidade dos dados foi verificada (Shapiro-Wilk). Os dados foram analisados estatisticamente (ANOVA e Tukey - resistência e push-out; teste t Student - microdureza; Kruskal-Wallis e Friedman - erosão, com α=5%). Para a resistência a flexão, não houve diferença estatística. Na microdureza foi detectada diferença entre o antes e depois, exceto para o GC. No push-out, os terços médio e apical do G2 apresentaram valores superiores (p<0,05). GC mostrou escores para erosão significativamente menores que G1, G2 e G3, sendo que G1 foi superior a G3 (p<0,05), sem haver diferença entre os terços.
Os protocolos alteraram a microdureza e causaram erosão dentinária, mas não prejudicaram a resistência a flexão. O protocolo do G2 apresentou os melhores resultados em relação à adesão do material obturador à dentina radicular.