PN0073 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 23

Avaliação in vivo da sintomatologia dolorosa pós tratamento endodôntico e compara uso de hipoclorito de sódio em concentrações diferentes
Rodrigues GSS, Bueno CES, Pelegrine RA, Pinheiro SL, Fontana CE, De Martin AS, Stringheta CP, Rocha DGP
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desse estudo foi avaliar a sintomatologia dolorosa em pacientes pós tratamento endodôntico em dentes com necrose pulpar comparando soluções irrigadoras com diferentes concentrações. Foram selecionados 50 dentes anteriores superiores unirradiculares e divididos em dois grupos (n=25). Grupo N2: dentes com periodontite apical visível ou não irrigados com hipoclorito de sódio a 2,5%, Grupo N5: dentes com periodontite apical visível ou não irrigados com hipoclorito de sódio a 5,25%. O tratamento endodôntico foi realizado por um único operador especialista em endodontia e os canais foram instrumentados pelo sistema Reciproc(VDW) em sessão única. Após o tratamento os pacientes responderam a um questionário que possuía a Escala analógica VAS, classificando de 0 a 10 a intensidade da dor, nos períodos de 24h,48h, 72h e 07 dias após tratamento. Os resultados foram analisados no Programa Biotest 5.0 e submetidos a teste de normalidade de Shapiro Wilk. A amostra apresentou comportamento não paramétrico e foi utilizado o teste de Kruskal-Walis com nível de significância de 5%. Em todos os grupos experimentais, não houve diferença estatisticamente significativa nos valores obtidos da escala VAS após 24, 48, 72 horas e 07 dias após o tratamento utilizando hipoclorito 2,5% e 5,25% (p>0.05).
O uso das concentrações de hipoclorito de sódio 2,5% e 5,25% não interferiram na escala VAS de dor pós-operatória e os resultados foram equivalentes em 24, 48, 72 horas e 07 dias.

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PN0074 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 23

Efetividade de dois sistemas de agitação do irrigante no retratamento de canais radiculares obturados com cimento biocerâmico ou AH Plus
Freire DCAM, Pelegrine RA, Fontana CE, Rocha DGP, De Martin AS, Pinheiro SL, Stringheta CP, Bueno CES
Odontologia - FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou, por meio da Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV), a presença de material obturador residual na parede do canal radicular após uso de cimento biocerâmico e resinoso e 2 sistemas de irrigação final. Para tanto, 52 pré-molares inferiores foram instrumentados com limas ProTaper Next (PTN) X1-X3 e divididos em 2 grupos (n=26). Grupo BC, obturado com cone de guta-percha PTN X3 e cimento Bio-C sealer e Grupo AH, obturado com cone PTN X3 e cimento AH Plus. Os dentes foram selados e mantidos em estufa por 2 semanas. Os grupos experimentais foram divididos em 4 subgrupos (n=13), retratados com PTN X4 e 2 protocolos de irrigação final foram instituídos: Grupo BC IUP / agitação com ultrassom (AUS); Grupo BC EC / agitação com Easy Clean (AEC), Grupo AH IUP / com AUS e Grupo AH EC / com AEC. Os dentes foram clivados e uma metade de cada raiz recebeu marcações a 3, 6 e 9 mm do ápice para serem analisadas no MEV com aumento de 2000x para avaliação do material obturador residual. As imagens do MEV foram analisadas por 3 avaliadores, pontuando por escores, onde os mais baixos representavam maior grau de limpeza. Foi realizado teste de Kappa para verificar concordância entre examinadores e teste Quiquadrado de Pearson para comparação dos grupos. Verificou-se que a 3 e 6 mm, o grupo BC EC teve melhor desempenho quanto à limpeza, a 9 mm BC IUP, enquanto que o AH Plus, apresentou os piores resultados.
Conclui-se que em 3mm, o grupo BC EC teve melhor desempenho, em 6mm o grupo AH IUP teve o pior e a 9mm o grupo BC IUP se destacou na limpeza, porém, nenhuma técnica removeu totalmente o material obturador.

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PN0075 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 23

Avaliação por QPCR da atividade antimicrobiana frente ao Enterococcus Faecalis de quelantes ativados em protocolos de irrigação final
Oliveira AP, Rocha DGP, De Martin AS, Fontana CE, Pelegrine RA, Pinheiro SL, Martinez EF, Bueno CES
CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE MACEIÓ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliou-se por meio da qPCR, a atividade antimicrobiana frente ao Enterococcus faecalis (EF) dos quelantes: Ácido Peracético 1% (AP), Ácido Peracético 1% associado a 0,1% de Cetrimida (APC) e EDTA 17%, ativados por irrigação ultrassônica passiva (PUI) ou com Easy Clean (EC) e sequenciados pelo NaOCl 2,5% em protocolos de irrigação final (PIF). Oitenta pré-molares inferiores humanos com raízes retas e achatadas, foram instrumentados, esterilizados, contaminados com EF durante 21 dias e aleatoriamente distribuídos em oito grupos experimentais (n=10), de acordo com a solução e ativação: AP+PUI, AP+EC, APC+PUI, APC+EC, EDTA+PUI, EDTA+EC, adotando-se a Solução fisiológica 0,9% (NaCl) como controle - NaCl+PUI e NaCl+EC. Para a ativação, realizou-se 3 ciclos de 20 segundos com 2 mL da solução-teste e em seguida, irrigou-se 2 mL de NaOCl 2,5% e 5 mL de NaCl. Foram coletadas duas amostras de contaminação, sendo a primeira (S1) antes e a segunda (S2) após a adoção dos PIF. O teste de Wilcoxon signed-rank (α=0.05) demonstrou diferença significativa entre S1 e S2 em todos os grupos, à exceção do NaCl+EC (p=0.1602). Na comparação entre grupos, o teste de Wilcoxon Mann-Withney U (α=0.05) evidenciou resultado superior do APC+PUI sobre o AP+EC (p=0.0448) assim como, destes e demais grupos frente aos controles (p-valor ≤ α). Não se observaram diferenças significativas nas demais comparações (p-valor > α).
Os quelantes ativados foram efetivos nos PIF havendo diferença significativa quando comparados aos grupos controles, assim como, no melhor resultado do APC+PUI frente ao AP+EC.

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PN0076 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 23

Avaliação histológica da limpeza dos canais radiculares promovida por diferentes tempos de ativação final do irrigante
Cândido ACC, Pelegrine RA, De Martin AS, Fontana CE, Bueno CES, Kato AS
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou, "in vitro", a capacidade da remoção do tecido pulpar em canais mesiais de molares inferiores utilizando três diferentes protocolos de tempo de ativação final do irrigante por meio do instrumento Easy Clean, em movimento rotatório. Quinze molares inferiores com polpa viva foram instrumentados com o sistema rotatório ProDesign Logic e divididos em três grupos experimentais, com diferentes tempos de ativação final das seguintes substancias irrigadoras: 5 mL de hipoclorito de sódio (NaOCl) a 2,5%, 5 mL de ácido etilenodiamino tetra-acético (EDTA) a 17% e 5 mL de NaOCl a 2,5%. Grupo EC, ativou cada irrigante em 3 ciclos de 20 segundos, Grupo EC2, ativou em 6 ciclos de 20 segundos e Grupo EC3 em 9 ciclos de 20 segundos. Ao final, as amostras foram lavadas com água destilada e fixadas em formol 10%, cortadas em micrômetros, fixadas em lâminas histológicas e coradas com hematoxilina-eosina. A área total do canal e de tecido remanescente foi determinada pelo programa Image J. Os dados foram comparados pelo teste Wilcoxon Mann-Withney U Test (p<0,005). No terço cervical, todos os grupos apresentaram resultados semelhantes. No terço médio e apical, os grupos EC1 e EC2 apresentaram percentual de remanescente pulpar semelhantes e diferente do grupo EC3 (p<0.05). Em cada terço dentro do grupo, observou-se resultados semelhantes entre eles (p>0.05)
O tempo de ativação e permanência da substância irrigadora influenciou no processo de remoção de tecido orgânico do interior do canal radicular, principalmente, em regiões não instrumentadas, como istmos e reentrâncias.

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PN0077 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 23

Acúmulo de debris após uso da Xp-endo Shaper e Protaper Next em canais ovais-longos: um estudo com microtomografia computadorizada
Velozo C, Silva SA, Montenegro LAS, Prado VFF, Dantas HV, Vieira BR, Sousa FB, Albuquerque DS
Dentística/endodontia - UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar o acúmulo de debris no canal radicular após o uso do sistema XP-endo Shaper (XPS) empregando um diferente tempo de trabalho e ProTaper Next (PTN) com o emprego da tecnologia de micro tomografia computadorizada (micro-CT). Vinte canais ovais-longos de incisivos inferiores foram digitalizados por micro-CT (Skyscan 1172; Bruker microCT), selecionados anatomicamente, e divididos em dois grupos (n = 10) de acordo com o protocolo de preparo do canal: XP-endo Shaper (XP-S) com um tempo extra de 45s de instrumentação e ProTaper Next (PTN X4), de acordo com o fabricante. Após a varredura para análise do pós- preparo, os parâmetros morfométricos de debris e percentual de debris foram avaliados. Para avaliar diferença significativa entre os dois grupos utilizou-se o teste t-Student para duas amostras independentes com variâncias iguais ou teste de Mann-Whitney, ao nível de significância de 5% no SPSS 13.0. As médias dos debris foram: 1,94 mm³ e 1,67 mm³; as médias dos percentuais correspondentes aos debris foram 18,75% e 16,79% dos grupos, Xpendo Shaper e Protaper Next X4, respectivamente, e não houve diferença significativa (p >0.05).
Conclui-se que os sistemas XP-endo Shaper (com 45s extras de instrumentação) e ProTaper Next tem uma capacidade similar de acumular debris no preparo de canais radiculares ovais-longos de incisivos inferiores.
(Apoio: CAPES)

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PN0078 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 23

Influência do limite de preparo apical e da terapia fotodinâmica na dor pós-operatória de molares com periodontite apical assintomática
Ricci R, Bonacina LV, Bischoff KF, Souza MA
Odontologia Preventiva e Restauradora - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste trabalho foi comparar a dor pós-operatória após o tratamento endodôntico de molares inferiores com periodontite apical assintomática variando o limite do preparo apical (PA) e terapia coadjuvante, terapia fotodinâmica (PDT). Foram incluídos 40 voluntários que atenderam aos critérios de inclusão do trabalho sendo divididos em 4 grupos (n=10): Tratamento convencional + 0.0, Tratamento convencional + 0.0 + PDT, Tratamento convencional + 1 mm além e Tratamento convencional + 1 mm além + PDT. Os tratamentos endodônticos foram realizados pelos operadores em sessão única, instrumentados com sistema reciprocante de NITI Wave One Gold (Dentsply, Sirona, EUA) variando a conicidade de acordo com a anatomia do canal radicular, obturados com guta percha e cimento AH Plus® e selados com coltosol e cimento de ionômero de vidro fotopolimerizável. A avaliação da dor pós-operatória foi realizada por 2 métodos: escala numérica analógica (ENA - 24, 48, 72 horas e 7 dias) e quantidade de comprimidos (QC - 24, 48, 72 horas e 7 dias). Os dados foram analisados pelos testes estatísticos de Friedman, Wilcoxon e Mann Whitney ao nível de 5%. Não houve diferença estatística entre os 4 grupos na dor pós-operatória em função ENA e da QC nos 4 tempos de avaliação (p>0,05). O gênero e a idade dos pacientes não influenciaram nos resultados de dor pós-operatória (p>0,05).
Pode-se concluir que o limite de preparo apical e a terapia fotodinâmica não influenciaram na dor pós-operatória. Não houve diferença na dor pós-operatória entre os métodos de avaliação testados.
(Apoio: CAPES  N° 03634968079)

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PN0079 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 23

Resistência a fadiga cíclica dos instrumentos X-file e X-gray em temperatura corporal simulada
Lima LF, Crespin B, Albuquerque CAS, Sobral TKM, Fariniuk LF, Alves F, Marques-Da-silva B, Tomazinho FSF
UNIVERSIDADE POSITIVO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a resistência à fadiga cíclica dinâmica dos instrumentos X File (XF, 25.07, TDK, Shenzhen, China) e X Gray (XG, 25.07, TDK, Schenzen, China) em temperatura ambiente e em temperatura corporal simulada. Foram utilizados 40 instrumentos no total, divididos em 4 grupos (n=10) de acordo com instrumentos (XF ou XG) e da temperatura (37°C ou 22°C). Todos os instrumentos foram acoplados no contra ângulo do motor X-Smart IQ (Dentsply Sirona Ballaguais, Suíça) em rotação contínua sendo o X File acionados na velocidade de 300 rpm e 2 N/cm de torque e os X Gray a 600rpm e 2 N/cm de torque. Todos os instrumentos foram ativados até o momento da fratura, havendo assim o registro do tempo, por meio de vídeo gravado e cronômetro digital. O teste de One-Way ANOVA foi utilizado para multi-comparação das amostras e o teste de Tukey foi utilizado para comparação dois a dois (p<0,05). Na avaliação do tempo para a fratura e no número de ciclos até à fratura (NCF) não houve diferença estatisticamente significante entre as temperaturas, 22°C ou 37°C (p>0,05). Houve diferença estatisticamente significativa entre os instrumentos, independente da temperatura (p<0,05). O grupo X Gray foi mais resistente a fadiga cíclica que o X File.
Concluiu-se que a variação da temperatura não influenciou na resistência fadiga cíclica dos instrumentos avaliados, mas a liga metálica influenciou. Os instrumentos X Gray foram mais resistentes a fadiga cíclica independente da temperatura utilizada.

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PN0080 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 23

Influência da ativação ultrassônica sobre o ácido glicólico na remoção da smear layer da dentina radicular - estudo in vitro
Vanin GN, Santos JP, Bischoff KF, Zanella ML, Ferreira ER, Dallepiane FG, Palhano HS, Souza MA
UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo tem como objetivo avaliar a influência da ativação ultrassônica sobre o ácido glicólico na remoção da smear layer da dentina radicular. Trinta e cinco dentes unirradiculares humanos foram utilizados para o presente estudo. A porção coronária foi seccionada de forma que o remanescente radicular apresentou um comprimento de 15 mm. As amostras foram preparadas com o sistema rotatório Pro-Taper até a lima F3 no comprimento de trabalho e, após o preparo, foram divididas aleatoriamente em 7 grupos (n=5), de acordo com os protocolos de irrigação final, como segue: G1 - água destilada+US; G2 - EDTA 17%; G3 - Qmix; G4 - ácido glicólico 17%; G5 - EDTA 17%+US; G6 - Qmix+US; G7 ácido glicólico 17%+US. A eficácia dos protocolos utilizados foi avaliada por meio de microscopia eletrônica de varredura. A análise intergrupos revelou que, no terço cervical, não houve diferença entre os grupos testados, sendo todos estatisticamente superiores ao grupo controle (p<0,05). No terço médio, a maior efetividade foi observada nos grupos 3, 5, 6 e 7, sem diferença significante entre eles (p>0,05). No terço apical, a maior efetividade foi observada nos grupos 6 e 7, sem diferença significante entre eles (p>0,05). A análise intragrupos, por sua vez, revelou que nos grupos 2, 3, 4 e 5, a efetividade foi maior nos terços cervical e médio, sendo estatisticamente diferente do terço apical (p<0,05). Já nos grupos 6 e 7, não houve diferença significante entre os terços avaliados (p>0,05).
Conclui-se que o uso da ativação ultrassônica pode influenciar a remoção da smear layer na dentina radicular.

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