RESUMOS APROVADOS

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FC026 - Fórum Científico
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 6

Desigualdades na sobrevida dos cânceres de boca, orofaringe e laringe: um estudo de coorte de base hospitalar
Menezes FS, Peres SV, Antunes JLF, Latorre MRDO, Toporcov TN
Educação Em Saúde - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esse trabalho investigou se o status socioeconômico (SES) influencia na sobrevida dos pacientes diagnosticados com cânceres de orofaringe (CO), cavidade bucal (CB) e laringe (CL) no estado de São Paulo. Trata-se de um estudo de coorte de base hospitalar compreendendo os casos diagnosticados de 2000 a 2018. A sobrevida global (SG) em cinco anos foi analisada pelo estimador não paramétrico produto limite de Kaplan-Meier, o teste log-rank e a regressão de Cox. Adicionalmente, verificou-se a sobrevida relativa padronizada por idade, empregando-se o estimador Pohar Perme e a população-padrão da International Cancer Survival Standard 1. Por fim, investigou-se as diferenças na sobrevida entre os gradientes socioeconômicos entre os períodos de diagnóstico. Nos 37.191 casos investigados, a SG em cinco anos foi de 24%, 32% e 40% nas neoplasias malignas de orofaringe, boca e laringe, respectivamente. Na regressão múltipla de Cox, o maior risco de morrer ocorreu no SES mais vulnerável, isto é, analfabetos e pacientes com o tratamento financiado publicamente, ajustando-se para a faixa etária, sexo, estadiamento clínico e tratamentos (cirurgia, quimioterapia e radioterapia). Durante o período investigado, as disparidades na sobrevida aumentaram em 35% no CO, enquanto houve uma redução de 10% no CB e de 30% no CL.
O potencial das iniquidades é maior nas neoplasias malignas de orofaringe do que de boca e laringe. Portanto, a redução das desigualdades socioeconômicas é essencial para melhorar a sobrevida dos pacientes e proporcionar justiça social no acesso à saúde.
FC027 - Fórum Científico
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 6

SARS-CoV-2 infection among Brazilian dentists: A seroprevalence study
Ribeiro JAM, Farias SJS, Souza TAC, Stefani CM, Lima AA, Lia EN
Odontologia - UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

This study aimed to determine the seroprevalence of SARS-CoV-2 infection among Brazilian dentists and its associated factors. A stratified random sample among dentists from 33 administrative regions of the Federal District (Brazil) was performed. The presence of antibodies was verified by the Onsite COVID-19 IgG/IgM Rapid Test. Participants answered a survey about socio-demographic aspects, exposition to COVID-19 and professional practice. The seroprevalence of SARS-CoV-2 infection among 324 selected dentists was 19.1% (n = 62). There was a statistically significant association between seropositivity and previous confirmed diagnosis of COVID-19 (p < 0.0005), loss of taste or smell (p = 0.01), diagnosis of COVID-19 in household (p < 0.0005) and have treated a patient with fever (p = 0.03). Dentists with a previous confirmed diagnosis of COVID-19 had 29.52 (95% CI 12.740 - 68.405, p < 0,0005) times higher odds to exhibit positive serology results. Dentists with a confirmed diagnosis of COVID-19 in the household had 2.46 (95% CI 1.13 - 5.34, p = 0.02) times higher odds to exhibit positive serology results. Professionals presenting loss of taste or smell in the last 15 days had 5.24 (95% CI 1.14 - 24.09, p = 0,03) times higher odds to exhibit positive serology results, and, for those who have treated patients with fever, there were 2.99 (95% CI 1.03 - 8.70, p = 0,04) times higher odds to exhibit negative serology.
There is an urge of more studies to determine at what rate the seroprevalence of COVID-19 is increasing or not among dentists.
(Apoio: EDITAL COPEI-DPI/DEX   N° 01/2020)
FC028 - Fórum Científico
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 6

Versão brasileira do Positive Oral Health and Well-Being (B-POHW): avaliando a saúde bucal positiva
Perazzo MF, Ortiz FR, Zini A, Büssing A, Vered Y, Martins-Júnior PA, Granville-Garcia AF, Paiva SM
Saúde Coletiva - UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente estudo objetivou adaptar transculturalmente e testar as propriedades psicométricas da versão brasileira do Positive Oral Health and Well-Being (B-POHW). Após a tradução para o português brasileiro, a adaptação transcultural do B-POHW foi pré-testada, seguida de coleta de dados para a testagem das propriedades psicométricas. O ajuste do modelo foi testado em 209 participantes (média de idade: 39,36, +12,26) por meio da Análise Fatorial Confirmatória com indicadores categóricos em modelos bifatorial e de estrutura simples. Medidas externas de validação foram representadas por questionários referentes a dados sociodemográficos, hábitos e percepção sobre a saúde bucal, e bem-estar geral. A experiência de cárie dentária foi diagnosticada clinicamente pelos critérios da Organização Mundial da Saúde (índice CPO-D). Para confiabilidade teste-reteste, o B-POHW foi reaplicado em 53 participantes, quinze dias depois. Os seguintes resultados foram encontrados: a) o modelo bifatorial apresentou o melhor ajuste; b) satisfatória consistência interna (α de Cronbach e ω de McDonald> 0,8); c) forte correlação de Spearman para o Fator Global no teste-reteste (rs = 0,85); d) representação do construto de acordo com a base teórica da saúde bucal positiva.
O B-POHW é psicometricamente adequado para ser usado no contexto brasileiro e as evidências de sua estrutura interna confirmaram sua base teórica para mensurar a saúde bucal positiva. Esses achados avançam nas abordagens holísticas, permitindo avaliar a saúde bucal positiva na prática odontológica no Brasil.
(Apoio: CNPq  N° 205043/2018-6  |  CAPES  N° 001)