RESUMOS APROVADOS

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FC004 - Fórum Científico
Área: 3 - Fisiologia / Bioquimica / Farmacologia

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 10h30 - 11h30 - Sala: 6

Papel da via succinato/Sucnr1 em neurônios sensoriais primários no desenvolvimento da dor neuropática induzida por quimioterápico
Gomes FIF, Kusuda R, Silva CEA, Guimarães RM, Mendes AS, Silva NR, Lopes AHP, Cunha TM
Farmacologia - FACULDADE DE MEDICINA DE RIBEIRÃO PRETO - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se avaliar o papel da via succinato/Sucnr1 em neurônios sensoriais primários (NSP) na dor neuropática induzida por quimioterápico. Transcritos de NSP obtidos por TRAP-seq foram avaliados por bioinformática e validados por qRT-PCR. A dor neuropática foi induzida por paclitaxel (PTX, 8 mg/kg; i.p.) e succinato dosado em gânglios sensoriais (1H-NMR). A expressão de Sucnr1 foi analisada por qRT-PCR após cell-sorting (FACS Aria III) e imunofluorescência (SUCNR1, NF200, TRPV1, CGRP, IB4). A via succinato/Sucnr1 foi estudada em animais wildtype (WT), Sucnr1 knockout (Sucnr1-/-) e depletados de fibras TRPV1+ e Nav1.8+ por resiniferatoxina e sistema CRE-LOX. Animais WT e Sucnr1-/- receberam PTX e respostas as nociceptivas foram mensuradas por filamentos von Frey e teste da acetona. Os dados foram avaliados por ANOVA e teste t de Student. Análise de bioinformática sugere desregulação em vias metabólicas e dosagem de succinato revelou aumento em gânglios sensitivos após paclitaxel (p<0,05). Sucnr1 está expresso em NSP de grande diâmetro (p<0,05) e a depleção de neurônios TRPV1+ e Nav1.8+ não alterou o efeito pronociceptivo de succinato (p>0,05). Animais Sucnr1-/- apresentaram respostas nociceptivas atenuadas após PTX (p<0,05). Os resultados sugerem que Sucnr1 está em neurônios de grande diâmetro e que o aumento de succinato após PTX contribui para o desenvolvimento da dor neuropática.
Portanto, a via succinato/Sucnr1 contribui para o desenvolvimento da dor neuropática induzida por PTX e pode ser uma perspectiva terapêutica para atenuar a dor neuropática.
(Apoio: FAPESP  N° 13/08216-2  |  FAPESP  N° 2019/14285-3)
FC005 - Fórum Científico
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 10h30 - 11h30 - Sala: 6

Instrumentação reciprocante no tratamento endodôntico de molares decíduos - resultados finais de um ECR com 24 meses de acompanhamento
Marques RPS, Oliveira NM, Pires-Barbosa VR, Bresolin CR, Novaes TF, Mendes FM
Graduação Em Odontologia - UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O estudo objetivou comparar o sucesso no tratamento endodôntico de molares decíduos após 24 meses obtido com instrumentação reciprocante e manual. Um ensaio clínico randomizado, com dois braços paralelos distribuiu aleatoriamente 151 molares decíduos em dois grupos: grupo (MAN) receberia instrumentação manual e grupo (RECIP) receberia instrumentação reciprocante. Os dentes foram tratados em única sessão por um operador, preenchidos com VitapexR e restaurados com resina BulkFill. Reavaliações clínicas e radiográficas realizadas por um avaliador cego para a técnica ocorreram semestralmente até 24meses. Sucesso do tratamento após 24 meses foi o desfecho principal e tempo de instrumentação e ocorrência de dor pós-operatória os desfechos secundários. Regressão logística e regressão de Cox (p<0.05) ajustadas pelo cluster na população por intenção de tratar foram aplicadas. O índice de sucesso após 24 meses do grupo MAN foi de 57.3% (n=43) e o do grupo RECIP foi de 55.3% (n=42), não apresentando diferença estatística (p=0.971). O grupo MAN apresentou tempo de instrumentação de 40.0 (DP=7.6) minutos e o grupo RECIP de 36.3(DP=8.8) minutos, sendo essa diferença estatisticamente significante (p= 0.005). Não foi observada significância entre os grupos quanto à ocorrência de dor pós-operatória.
Podemos concluir que o sucesso após 24 meses de tratamentos endodônticos em molares decíduos utilizando a instrumentação reciprocante é semelhante ao obtido com a instrumentação manual, sem maior ocorrência de dor pós-operatória e com menor tempo de instrumentação.
(Apoio: CAPES  N° 88882.376943/2019-01   |  CAPES  N° 88882.376943/2019-01 )