RESUMOS APROVADOS

Veja o Cronograma de Apresentação Completo


Modalidade:
Área:
Autores:
Palavra-Chave:


Resultado da busca [Siglas FC001 a FC003 ]
 3 Resumo encontrados. Mostrando de 1 a 3


FC001 - Fórum Científico
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 6

Matriz pulpar descelularizada como arcabouço biológico para terapia endodôntica regenerativa - estudo in vitro
Ribeiro VMS, Sousa MGC, Duarte ECB, Correa JR, Labate CA, Cataldi TR, Carvalho JL, Rezende TMB
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente estudo avaliou comparativamente a arquitetura estrutural e proteômica de matrizes extracelulares de polpa dentária humana descelularizada por meio de dois protocolos previamente descritos correlacionando-os com tecido pulpar não tratado. Um total de 150 terceiros molares foram usados (CEP/UCB:3.392.374 e CEP/HFA:3.507.174). Todos os ensaios foram avaliados em triplicatas biológicas. Para atestar os processos de descelularização foram realizadas análises histológicas por colorações de HE, DAPI, tricrômico de Masson além de MEV. A extração proteica foi realizada por lise e agitação em TissueLyser. A quantificação proteica foi avaliada pela técnica de Bradford, e a análise proteômica shotgun foi realizada por nanoUPLC-MSE usando Synapt G2. Os dados foram processados pelo software Waters PLGS e as proteínas foram identificadas usando o banco de dados UNIPROT humano anexado ao PLGS. As análises histológicas e MEV demonstraram efetividade nos protocolos testados. Um total de 95 proteínas foram identificadas. Das quais, 92 proteínas foram identificadas no tecido pulpar não tratado, 64 proteínas no tecido pulpar descelularizado de acordo com Matoug-Elwerfelli (2018) (Grupo M) e 26 no tecido pulpar descelularizado de acordo com Song (2017) (Grupo S). O Grupo M preservou 69,56% das proteínas, corroborando com as análises histológicas e MEV que demonstraram histoarquitetura mais preservada nesse protocolo.
Sugerindo-se assim, que polpas dentárias descelularizadas parecem ser adequadas para engenharia de tecidos, especialmente as do grupo M.
(Apoio: CAPES  |  CNPq  |  FAPs - FAPDF)
FC002 - Fórum Científico
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 6

Análise proteômica quantitativa da periodontite apical em pacientes diabéticos tipo 2
Loureiro C, Buzalaf MAR, Ventura TMO, Pelá VT, Ribeiro APF, Pessan JP, Jacinto RC
Odontologia Preventiva e Restauradora - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi analisar quantitativamente o perfil proteômico de canais radiculares com periodontite apical (PA) em pacientes com Diabetes Mellitus (DM) tipo 2 comparados a pacientes saudáveis com PA, e correlacionar a expressão de proteínas e suas funções biológicas. Foram coletadas amostras de 18 pacientes com PA assintomática, divididos em dois grupos (n = 9): diabético - DM tipo 2; e controle - pacientes sem doença sistêmica. Após a extração, digestão e quantificação proteica, as amostras foram analisadas por cromatografia líquida e espectrometria de massas. A análise quantitativa foi realizada pelo software Protein Lynx Global Server (teste t, p < 0,05). As funções biológicas foram analisadas pelo banco de dados UniProt. No total, 727 proteínas humanas foram identificadas em todas as amostras. As proteínas comuns entre os grupos foram quantificadas, totalizando 124 proteínas, sendo que 65 apresentaram diferenças significativas. Dentre elas, 43 proteínas encontravam-se suprareguladas no grupo DM: Neutrophil gelatinase-associated lipocalin, Plastin-2, Lactotransferrin e 13 isoformas de imunoglobulinas. Por outro lado, 22 estavam subreguladas neste grupo: Protein S100-A8, S100-A9, Histone H2B, Defensin 1, Defensin 3 e a Prolactin-inducible protein. Foram encontradas diferenças na expressão de proteínas comuns aos grupos, principalmente relacionadas à resposta imune / inflamatória.
Este estudo apresenta dados sobre funções biológicas e diferenças na expressão de proteínas envolvidas na resposta do hospedeiro à PA relacionada ao DM.
(Apoio: FAPs - Fapesp  N° 2019/14995-0  |  FAPs - Fapesp  N° 2018/18741-0  |  CAPES  N° 001)
FC003 - Fórum Científico
Área: 3 - Fisiologia / Bioquimica / Farmacologia

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 6

Participação da via wnt/b-catenina na inflamação e na nocicepção da artrite crônica experimental da articulação temporomandibular
Sousa LM, Costa ACF, Oliveira-Filho OV, Alves APNN, Goes P, Vale ML, Gondim DV
Morfologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O propósito desse estudo foi avaliar a participação da via de sinalização Wnt/b-catenina na artrite crônica da articulação temporomandibular (ATM) de ratos na cartilagem articular e nos tecidos neuronais. Para isso, ratos Wistar foram divididos em 2 grupos (n=6): Grupo AR e Salina. A indução da artrite foi realizada através de 3 injeções intra-articulares (i.a.) semanais de albumina de soro bovino metilada na ATM esquerda. O grupo Salina recebeu solução salina na ATM esquerda (i.a.). Foram avaliados: limiar nociceptivo, infiltrado inflamatório, birrefringência do colágeno tipo I e III, imunoistoquímica para IL-1b, TNF-a, IL-6, Wnt-10b, b-catenina, DKK1 da cartilagem articular, absorbância de IL-1b e TNF-a e contagem de células do líquido sinovial, análise por imunofluorescência para c-Fos, Wnt-10b e b-catenina no gânglio trigeminal e no trato espinhal do trigêmeo. O grupo AR apresentou intensa destruição articular, com proliferação de fibras colágenas tipo III, expressão significativa das citocinas pró-inflamatórias e de Wnt-10b e de b-catenina na cartilagem articular (p< 0,05). Houve, também, um aumento expressivo de IL-1b e TNF-a e da migração de células no líquido sinovial no grupo AR (p< 0,05). Foram observadas redução do limiar nociceptivo e aumento significante da expressão de c-Fos, Wnt-10b e de b-catenina no gânglio trigeminal dos animais com artrite (p< 0,05).
Concluímos que a via Wnt/b-catenina está sendo expressa na cartilagem articular e nos tecidos neuronais periféricos na artrite crônica da ATM.